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  Genealogia do Patrono  
 

 

A GENEALOGIA DO PATRONO DA ARMA DE ENGENHARIA
Cel Claudio Moreira Bento
Presidente da FAHIMTB

Síntese de trabalho genealógico de autoria do genealogista Ten R2 Engenharia e Engenheiro Luiz Alberto da Costa Fernandes, intitulado Trilogia Genealógica: Villagran Cabrita, Camisão e Cony- Engenheiros Militares do século XIX. Rio de Janeiro – Ed. do autor, 2008

Parte I – DESCENDENTES de João Carlos de Villagran Cabrita – Ten Cel

 

1.      João Primeira Geração (O PRÓPRIO) Carlos de Villagran Cabrita (I) - Ten-Cel nasceu em 30/Dez/1820 em Montevidéu - Uruguai (então Colônia Cisplatina). Foi batizado na Capela das Mercês, Montevidéu, Uruguai. Faleceu a 10/Abr/1866 na Ilha da Redenção - Rio Paraná – Paraguai.

João casou com Clara Emilia Menezes de Drummond, filha de José de Vasconcellos Menezes Drummond (I) - Maj e de Maria Feliciana da Fontoura, em 26/Abr/1856 na Freguesia do Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro, RJ. Clara nasceu em 22/Mai/1834, Rio de Janeiro, RJ. Foi batizada em 05/Ago/1837 na Freguesia São José, Rio de Janeiro, RJ. Falecida depois de Dez/1871.

Tiveram os seguintes filhos:

                                2 i. João Carlos de Villagran Cabrita (II) nasceu em 10/Mai/1857, Rio de Janeiro, RJ. Batizado em 11/Out/1857 na Freguesia de São José, Rio de Janeiro, RJ. Faleceu em 01/Dez/1858 no Rio de Janeiro, RJ.

+                             3 ii. Raul Pedro de Drummond Cabrita - Cap nasceu em 26/Abr/1859. Faleceu em 26/Jun/1910.

Segunda Geração (FILHOS)

+                            3. Raul Pedro de Drummond Cabrita - Cap (João Carlos de Villagran) nasceu em 26/Abr/1859, Rio de Janeiro, RJ. Foi batizado em 04/Set/1859 na Freguesia do Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro, RJ. Faleceu em 26/Jun/1910 no Rio de Janeiro, RJ. Sepultado no Cemitério de São João Baptista, Rio de Janeiro, RJ. Em 1889, ainda tenente, Raul era Secretário do 4° Batalhão de Engenheiros.

Raul casou com Elvira de [Figueiredo] Menezes , filha de José Manoel de Menezes e de Carlota Francisca de Figueiredo, a 24/Mar/1889 na Capela do Recolhimento de Santa Teresa, Rio de Janeiro, RJ. Elvira nasceu em 24/Mar/1862, Rio de Janeiro, RJ, onde faleceu a 05/Jun/1945.

Tiveram os seguintes filhos:

                                 4 i. Cecilia de Menezes Cabrita nasceu em 24/Abr/1890, Rio de Janeiro, RJ.

                                 5 ii. Celeste de Menezes Cabrita nasceu em 11/Abr/1895, Rio de Janeiro, RJ.

                                 6 iii. Eurico Menezes de Villagran Cabrita nasceu em 01/Abr/1900.

                                 7 iv. Clara de Menezes Cabrita nasceu em 24/Mar/1902.   

Terceira Geração (NETOS)

                                 6. Eurico Menezes de Villagran Cabrita (Raul Pedro de Drummond, João Carlos de Villagran) nasceu em 01/Abr/1900, Rio de Janeiro, RJ.

Eurico casou com Zilah França de Moraes, filha de Alfredo Augusto de Moraes e de Esmeralda França, em 08/Mai/1935, Rio de Janeiro, RJ. Zilah nasceu em 11/Mai/1912 no Rio de Janeiro, RJ. Funcionário Público.
Tiveram o seguinte filho:

                                 8 i. Luiz Gonzaga de Moraes Cabrita nasceu em 24/Mai/1936. Faleceu em 06/Mar/1988.

                                 7. Clara de Menezes Cabrita (Raul Pedro de Drummond, João Carlos de Villagran) nasceu em 24/Mar/1902, Rio de Janeiro, RJ. Foi batizada na Freguesia de São João Baptista da Lagoa, Rio de Janeiro, RJ.
Clara casou com Nelson de Oliveira Soares, filho de João Câncio Pereira Soares [Filho] e de Maria Thereza de Oliveira, em 11/Jun/1921 na Matriz de São Francisco Xavier, Freguesia do Engenho Velho, Rio de Janeiro, RJ. Nelson nasceu em 11/Nov/1895 no Rio de Janeiro (RJ). Foi batizado em 05/Jan/1896 na Matriz de São Francisco Xavier do Engenho Velho.

Tiveram os seguintes filhos:

                                 9 i. Niécio Cabrita Soares.

                                 Niécio casou com Laurita Cardoso.

                                 10 ii. Miracy [Cabrita] Soares.

Miracy casou com Heitor Segadas Viana.

                                 11 iii. Mauro [Cabrita] Soares.

Mauro casou com Haydée Zanata.

                                 12 iv. Murilo [Cabrita] Soares.

Murilo casou com Lourdes Tarlé.

Quarta Geração (BISNETOS)

                                 8. Luiz Gonzaga de Moraes Cabrita (Eurico Menezes de Villagran, Raul Pedro de Drummond, João Carlos de Villagran) nasceu em 24/Mai/1936, Rio de Janeiro, RJ. Foi batizado no Rio de Janeiro, RJ. Faleceu em 06/Mar/1988. Funcionário público federal.

Luiz casou com Dirce de Freitas Cabrita a 28/Set/1963 no Rio de Janeiro, RJ.

Tiveram os seguintes filhos [O casal teve quatro filhos, dos quais identificamos]:

                                 13 i. Denise de Freitas Cabrita nasceu em 09/Jul/1964 no Rio de Janeiro, RJ.

                                 [Dos quatro filhos citados no obituário, só obtivemos os dados acima].

Parte II - ASCENDENTES de João Carlos de Villagran Cabrita Ten Cel

Primeira Geração (O PRÓPRIO)

                                 1. João Carlos de Villagran Cabrita (I) - Ten-Cel nasceu em 30/Dez/1820 em Montevidéu - Uruguai (então Colônia Cisplatina). Foi batizado na Capela das Mercês, Montevidéu, Uruguai. Faleceu a 10/Abr/1866 na Ilha da Redenção - Rio Paraná – Paraguai.

                                 João casou com Clara Emilia Menezes de Drummond, filha de José de Vasconcellos Menezes Drummond (I) - Maj e de Maria Feliciana da Fontoura, em 26/Abr/1856 na Freguesia do Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro, RJ. Clara nasceu em 22/Mai/1834, Rio de Janeiro, RJ. Foi batizada em 05/Ago/1837 na Freguesia São José, Rio de Janeiro, RJ. Falecida depois de Dez/1871.

Segunda Geração (PAIS)

                                 2. Francisco de Paula de Avelar Cabrita (I) - Cel nasceu em Jun 1783 (ou1780) em Lagos, Algarves, Portugal. Faleceu a 22/Out/1846 no Rio de Janeiro, RJ. Foi sepultado na Igreja de Santo Antonio, Rio de Janeiro, RJ. Casou com Polônia de Villagran em 16/Mar/1820 na Catedral de Montevidéu, então Colônia Cisplatina, depois Uruguai.

Seu pai, Nazário Licério (ou Lizério) Cabrita, militar, alcançou o posto de sargento-mor, era também de Lagos. Do casamento de Nazário (c. de 1782) com Efigênia Raimunda Claudiana de Castro, nasceu Francisco de Paula de Avelar Cabrita. Francisco Cabrita entrou para o Exército, alistando-se no Regimento de Infantaria Número 2 de Lagos, ainda menor de idade, em Junho de 1795, com 12 anos. Neste Regimento chegou a Cadete Granadeiro. Seu desempenho como militar em Portugal não foi excelente. Há a hipótese que parte das más avaliações que recebeu então fosse devida a que, naquela época, tenha ele se alinhado ou simpatizado com opositores “miguelistas” do Rei, ainda quando pertencente ao 2º Regimento de Lagos. Participou na Campanha da Península de 1801 e na de 1808 até 1814, sendo ferido gravemente na Batalha de Pamplona em 1813, tendo por isto permanecido onze meses de convalescença em Espanha.

 A Ordem do Exército (de Portugal) de 30/05/1815 criou uma divisão de tropas com o nome de - Voluntários Reais do Príncipe, destinada ao rio da Prata. Ofereciam uma promoção aos oficiais que aceitassem tal transferência. Francisco Cabrita foi voluntário, dentre outros do regimento de Infantaria Número 2.

Já na Colônia Cisplatina, Francisco Cabrita seguiu, promissoramente a partir de então, sua carreira, de modo dedicado e exemplar. Em 07 de Junho de 1816 Francisco Cabrita recebia a Ordem de Cristo.

Na Cisplatina participou das batalhas da Banda Oriental do Rio da Ponte desde 1816 até 1822, assistindo a ação da batalha da Índia Morta [19 de Novembro de 1816].

Seguindo o incentivo de seu comandante Carlos Frederico Lecór para que os oficiais solteiros desposassem moças da Cisplatina, casou-se em Montevidéu, em 16 de Março 1820 com Polônia de Villagran, de importante família do local.
Seus filhos foram Francisco de Paula de Avelar Cabrita Junior e João Carlos de Villagran Cabrita.

Principiou a nova campanha de 1825 na defesa da Povoação de Mercedes, desde 22 de Abril até 16 de Outubro de 1825 e achou-se na defesa das Praças sitiadas pelo inimigo da Colônia do Sacramento e Montevidéu até 31 de Outubro de 1828, quando, por ordem de Sua Majestade Imperial D. Pedro I, se recolheu ao Rio de Janeiro.

 “Tendo servido mais de 43 anos sem nota e achando-se Tenente Coronel Graduado de 1ª Linha”, requereu e foi reformado por Decreto de 5 de Março de 1839 [AHEX]

Fé de Oficio - Francisco de Paula de Avelar Cabrita:

Assentou praça de menor e jurou bandeira no 2° Regimento de Infantaria em 10 de junho de 1795;

Reconhecido Cadete em 10 [13] de Junho de 1800;

Alferes por decreto de 10 de Janeiro de 1810;

Tenente por portaria de 22 de Junho de 1815;

Capitão por despacho de 22 de Janeiro de 1818;

Major em 1º de Dezembro de 1824;

Tenente Coronel Graduado em 12 de Outubro de 1825 e

Tenente Coronel Graduado de 1ª Linha, foi reformado por Decreto de 5 de março de 1839;

                                 3. Polônia de Villagran nasceu em c. 1787 em Montevidéu - Uruguai (Colônia Cisplatina). Faleceu em 08/Jul/1877 no Rio de Janeiro, RJ.

Terceira Geração (AVÓS)

                                 4. Nazário Lizério [ou Licério] Cabrita - Sgt-Mor nasceu em Lagos, Portugal. Casou com Efigênia Raimunda Claudiana de Castro. Faleceu em Dez/1803 em Portugal.

                                 5. Efigenia Raimunda Claudiana de Castro nasceu antes de 1770.

Efigênia Raimunda Claudiana de Castro, filha legitima de Isidoro d’Avelar, Governador que foi da Fortaleza da Barra de Vila Nova de Portimão e de sua mulher Dona Antonia Baptista de Castro, [ambos falecidos em 12 de Janeiro de 1792], de quem também ficaram [outros] quatro filhos...” Valente Lauriano, Dona Maria, Dona Anna e Dona Thereza...” (Lisboa, 12 de Janeiro de 1792).

                                 6. Isidoro d’Avelar nasceu em Lisboa, em 05 de Novembro de 1770, foi nomeado Governador da Fortaleza de Santa Catarina da Barra de Vila Nova de Portimão, por El-Rei Dom José.

Isidoro foi [Fé-de-Ofício] Alferes em 18 de Junho de 1735; Tenente em 15 de Julho de 1754; Capitão de Granadeiros em 01 de Abril de 1762. Teve baixa do Regimento por ter sido reformado em 15/07/1767.

Secretaria do Registro Geral das Mercês: Isidoro d’Avelar, que disseram ser filho de Jaques de Avelar, natural de Sam Vicente d’Trolhen, Bispado de Bique, Principado da Catalunha.

                                 7. Jaques de Avelar

                                  8. Marcelino Villagran ou Diaz de Villagra (esse seu sobrenome correto), nasceu a 02/Jun/1760 em Montevidéu, Uruguai, filho legítimo de José Diaz de Villagra, natural de Buenos Aires e de Francisca Artigas y Carrasco, natural de Montevidéu. Casou com Joana Inês Olivera c. 1786, em Buenos Aires ou Montevidéu.

            (Ou Marcelino Villagra ou Marcelino Diaz de Villagra ou José Marcelino Villagran Artigas)

Marcelino Villagra era irmão de Rafaela Rosalía Villagran, a esposa de General José Artigas, que lhe deu seu único filho varão José María Artigas e Villagran, do qual hoje não restam descendentes.”, segundo o genealogista uruguaio Dom Enrique Yarza.

José e Francisca se casaram em Montevidéu, em 06/Mai/1755, sendo o noivo solteiro de 24 anos, filho legítimo de Don José Diaz de Villagra e de Juana Puebla, natural de Buenos Aires, soldado de Miqueletes da Companhia de Don José Antonio Ferreyra; e a noiva, de descendencia de Josefa Artigas (tia do prócer), filha legitima de Don Juan Antonio Artigas Ordovás Carrasco e de Ignacia Javiera Carrasco de Melo, vizinhos de Montevidéu.

Juan A. Apolant em “Genesis da família uruguaia”, diz sobre Marcelino Villagra: “... Marcelino foi, a partir de 1790, capataz chefe dos carros do Rei nos postos de Santa Teresa e Maldonado ... com o triste soldo de 18 pesos mensais... e desde 1804 em igual posição na estância del Rey no Cerro, com 25 pesos mensais. Pediu em uma carta enviada em Janeiro de 1812 ao príncipe generalíssimo almirante, que lhe desse o título formal de capataz principal da estância do Cerro e geral de todas as estâncias del Rey nesta banda oriental, com aumento do soldo correspondente a seus serviços”” Créditos a Enrique Yarza Rovira.

                                 9. Joana Inês Olivera [ou Juana Oliver (20)] nasceu c. 1770, Buenos Aires, Argentina.  Joana teria uma outra filha, Lauriana, nascida em Montevidéu, c. 1803, irmã de Polônia de Villagran

Quarta Geração (SEGUNDOS AVÓS OU BISAVÓS)

                                 10. José Diaz de Villagran – Alferes - nasceu em c. 1731 em Buenos Aires, Argentina. Casou com Francisca Josefa Artigas y Carrasco, em Montevidéu em 06/Mai/1755.

                                 11. Francisca Josefa Artigas y Carrasco (ou Maria Francisca Josefa Artigas Carrasco) nasceu em 11/Mar/1739 em Montevidéu, Uruguai. Faleceu a 10/Fev/1831, Montevidéu, Uruguai.

                                 12. Andres Olivera nasceu em Buenos Aires, Argentina. Casou com Petronia Asturiana.

                                 13. Petronia Asturiana (ou Petronia Florencia Antequera, Petronia Asturiana ou ainda Petrona Asturiano) nasceu em 1748,  Buenos Aires, Argentina.

 

Quinta Geração (TERCEIROS AVÓS OU TRISAVÓS)

                                 14. José Diaz de Villagran - José casou com Juana Puebla.

                                 15. Juana Puebla nasceu em Buenos Aires, Argentina.

                                 16. Juan Antonio Artigas Ordovás Carrasco - Capitão de Milícias, nasceu no povoado de Albortón, Espanha, em 1693. Em 1717 se muda para Bueno Aires e fez parte do Esquadrão de Cavalaria do Capitão Martín José Echarri. Casou com Ignacia Javiera Carrasco de Melo, filha do capitão Salvador Carrasco. Faleceu em 1775.

                                 17. Ignacia Javiera Carrasco de Melo nasceu em 1702. Faleceu em 1777.

                                 18. Francisco Olivera nasceu em Buenos Aires, Argentina . Casou com Polonia Molina.

                                 19. Polonia Molina.

 

Armas da Família Cabrita


Desconhecem-se as origens da família que adoptou este apelido, o qual deverá derivar de alcunha. São suas armas, de prata, com duas cabras de vermelho e filetadas de negro, rompantes e afrontadas uma contra a outra e contra uma palma de verde, posta em pala.

Armas da Família Villagran


Azul: simboliza o ar, as qualidades de justiça, obediência, lealdade, piedade e prudência, com a obrigação ao serviço e proteção da agricultura. Prata: alude a pureza, fé e obediência. Águia: maior sinal da condição de herói, símbolo de reinado, de preeminência sobre o que se extende em seus domínios.

 

Brasília-DF, 15 de março de 2015

Com acréscimos de textos e ilustrações de

Luciano Rocha Silveira – Cel Ref PTTC do DEC

 

 

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